sexta-feira, abril 09, 2010

Carta mostra que papa resistiu a demitir padre pedófilo


Documentos da Igreja Católica mostram que, antes de se tornar papa, o cardeal Joseph Ratzinger resistiu a afastar um padre da Califórnia que molestava crianças. Uma carta de 1985, firmada por Ratzinger, cita preocupações sobre o efeito da remoção do padre para "o bem da igreja universal". A correspondência foi obtida com exclusividade pela Associated Press.

Esta é a segunda prova a desafiar a insistência do Vaticano em afirmar que Ratzinger, hoje papa Bento XVI, não teve qualquer papel no bloqueio de remoções de padres pedófilos enquanto era o chefe da Congregação para a Doutrina da Fé.

A carta é parte de anos de correspondência entre a diocese de Oakland, nos Estados Unidos, e o Vaticano sobre o processo para tentar afastar o reverendo Stephen Kiesle. O Vaticano confirmou que a assinatura no documento é de Ratzinger, mas não quis comentar o caso.

(Hoje em A Tarde)

2 comentários:

  1. «O então cardeal Ratzinger não escondeu o caso, mas, como mostra claramente a carta, ressalvou a importância de estudá-lo com maior atenção», defendeu.

    «É preciso ter presente que a suspensão da acusação ao padre era competência do bispo local e não da Congregação da Doutrina da Fé», da qual Bento XVI era o responsável antes de se tornar Papa.

    De acordo com fontes do Vaticano, este caso é uma alegada tentativa de envolver Ratzinger nos escândalos de pedofilia.

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  2. Pois é, o que podia se esperar de um ex-soldado Nazista?

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Comentários: